Descubra por que o dízimo não é obrigatório no Novo Testamento e entenda a importância da generosidade voluntária na prática cristã.


Não, o dízimo não é obrigatório no Novo Testamento. Embora a prática do dízimo seja mencionada no Novo Testamento, ela não é prescrita como uma obrigação para os cristãos. Em vez disso, os ensinamentos do Novo Testamento enfatizam a generosidade, a partilha e a oferta voluntária como formas de expressar a devoção e o amor a Deus.

Por exemplo, em 2 Coríntios 9:7, o apóstolo Paulo escreve: "Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria". Aqui, Paulo encoraja os cristãos a darem de forma voluntária e com alegria, e não por obrigação ou imposição.

Embora o dízimo não seja uma obrigação no Novo Testamento, isso não significa que não seja uma prática válida ou útil para alguns cristãos. Muitas igrejas e indivíduos ainda escolhem dar o dízimo como uma forma de contribuir para a obra de Deus e apoiar a comunidade de fé. No entanto, é importante lembrar que a prática do dízimo deve ser uma escolha pessoal, e não uma obrigação ou uma forma de manipulação religiosa


Além de 2 Coríntios 9:7, que mencionei anteriormente, existem outras passagens bíblicas que enfatizam a liberdade e a voluntariedade na oferta de dízimos e ofertas:

Mateus 6:1-4: Jesus ensina que as ofertas devem ser dadas em segredo, não para serem vistas pelos outros. Ele não menciona o dízimo especificamente, mas enfatiza a importância da motivação correta para dar e a importância de fazê-lo com discrição.

Lucas 21:1-4: Jesus elogia uma viúva pobre que deu duas moedas pequenas como oferta, enfatizando a importância do sacrifício pessoal e da generosidade voluntária, independentemente do valor monetário da oferta.

1 Coríntios 16:2: Paulo encoraja os coríntios a fazerem suas ofertas "no primeiro dia da semana", mas não especifica um valor ou porcentagem específicos.

2 Coríntios 8:12-15: Paulo ensina que a generosidade deve ser baseada na igualdade, com aqueles que têm mais ajudando aqueles que têm menos. Ele não menciona o dízimo especificamente, mas enfatiza a importância da motivação correta para dar e a necessidade de ajudar os irmãos em necessidade.

Essas passagens bíblicas enfatizam a importância da liberdade e da voluntariedade na oferta de dízimos e ofertas, enfatizando que a generosidade deve ser baseada em uma motivação correta e no desejo de ajudar os outros, e não em uma obrigação legal ou religiosa

A obrigação de dar o dízimo em algumas igrejas pode estar enraizada em uma interpretação particular das Escrituras ou em tradições religiosas. Algumas igrejas acreditam que o dízimo é uma obrigação bíblica, e que não dar o dízimo é desobedecer a Deus. Essa interpretação pode ser baseada em passagens do Antigo Testamento que mencionam a prática do dízimo, como Malaquias 3:8-10, onde Deus ordena ao povo de Israel a trazer o dízimo para o templo. No entanto, é importante lembrar que a prática do dízimo no Antigo Testamento tinha um contexto específico e fazia parte da lei mosaica, que não é mais obrigatória para os cristãos.

Além disso, em algumas igrejas, a obrigação de dar o dízimo pode ser usada como uma forma de financiar as atividades da igreja e sustentar seus líderes. Em alguns casos, os líderes da igreja podem incentivar a prática do dízimo como uma forma de aumentar a renda da igreja e manter seu status e poder dentro da comunidade.

No entanto, é importante lembrar que a prática do dízimo deve ser uma escolha pessoal e voluntária, e que ninguém deve se sentir obrigado a dar o dízimo contra a sua vontade. A liberdade na escolha de como contribuir financeiramente para a igreja é uma questão importante que deve ser respeitada, e os líderes religiosos devem incentivar seus fiéis a dar de forma voluntária e generosa, sem pressioná-los ou manipulá-los de forma alguma.

A prática do dízimo é uma questão que tem gerado muita discussão entre os cristãos ao longo dos séculos. Algumas igrejas e denominações cristãs enfatizam a importância do dízimo como uma obrigação bíblica e esperam que seus fiéis o pratiquem regularmente, enquanto outras igrejas e denominações enfatizam a liberdade e a voluntariedade na oferta financeira.

Uma questão importante relacionada à prática do dízimo é a interpretação das Escrituras. Algumas passagens bíblicas mencionam a prática do dízimo no Antigo Testamento, como Malaquias 3:8-10, onde Deus ordena o povo de Israel a trazer o dízimo para o templo. No entanto, outras passagens bíblicas, como 2 Coríntios 9:7, enfatizam a importância da generosidade voluntária, sem mencionar o dízimo especificamente.

Além disso, é importante lembrar que a prática do dízimo no Antigo Testamento tinha um contexto específico e fazia parte da lei mosaica, que não é mais obrigatória para os cristãos. O Novo Testamento não enfatiza a prática do dízimo de forma obrigatória, mas enfatiza a importância da generosidade e da ajuda aos necessitados.

É importante lembrar que a prática do dízimo deve ser uma escolha pessoal e voluntária, e que ninguém deve se sentir obrigado a dar o dízimo contra a sua vontade. Os líderes religiosos devem incentivar seus fiéis a dar de forma voluntária e generosa, sem pressioná-los ou manipulá-los de forma alguma.

Por fim, é importante lembrar que a contribuição financeira para a igreja é uma forma de apoiar suas atividades e projetos, e que a generosidade é uma virtude cristã importante. No entanto, a prática do dízimo não deve ser vista como uma forma de comprar a salvação ou de ganhar o favor de Deus, mas como uma forma de expressar gratidão e amor a Deus e de ajudar aos irmãos em necessidade

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