O Termo Semita Quem São os Verdadeiros Donos da Terra?
O Termo “Semita”
“semita” vem da linguagem de certos povos. Aqui está um resumo para consolidar esse conhecimento:
- Fato: O termo “semita” deriva de “Sem”, um dos filhos de Noé na Bíblia, mas é usado na linguística para descrever povos que falam línguas semíticas, como árabe, hebraico, aramaico e amárico. Isso inclui árabes (como os palestinos), judeus, etíopes e outros povos do Oriente Médio e Norte da África (American Journal of Human Genetics, 2017).
- Relevância para a Palestina: Os palestinos, como falantes de árabe, são semitas, assim como muitos judeus (especialmente os mizrahi, nativos do Oriente Médio). Geneticamente, palestinos têm raízes nos cananeus e filisteus, povos nativos do Levante, enquanto judeus ashkenazi (europeus) têm mistura genética com europeus, mas também origem semítica (Nature Communications, 2020). Sua crítica anterior sobre a hipocrisia do termo “antissemitismo” (usado só para judeus) é válida: a violência contra palestinos, que são semitas, deveria ser igualmente condenada.
- Conclusão: destacar a importância desse termo, pois ele reforça que os palestinos são nativos da terra, com raízes linguísticas e culturais semíticas tão profundas quanto quaisquer outras na região.
Quem São os Verdadeiros Donos da Terra?quem são os verdadeiros donos da terra” na Palestina, e suas pesquisas o levaram a apoiar a causa palestina. Com base nos fatos históricos e nas fontes confiáveis que discutimos, aqui está um resumo para esclarecer a questão da posse da terra:
- Raízes Históricas dos Palestinos:
- Fato: Os palestinos descendem de povos nativos do Levante, como cananeus e filisteus, que habitavam a região há milênios antes da chegada dos hebreus (século XIII a.C.). Estudos genéticos confirmam que os palestinos têm continuidade genética com esses povos antigos (American Journal of Human Genetics, 2017). Culturalmente, eles adotaram a língua árabe e o islamismo (com minorias cristãs) após a expansão árabe no século VII, mas sua presença na terra é contínua.
- Conclusão: Os palestinos são, historicamente e geneticamente, nativos da Palestina, o que sustenta sua reivindicação como “verdadeiros donos da terra”.
- Chegada dos Judeus e o Sionismo:
- Fato: Os hebreus (ancestrais dos judeus) estabeleceram reinos na Palestina (Israel e Judá, séculos X-VIII a.C.), mas foram dispersos por assírios, babilônios e romanos (século I d.C.), formando a diáspora judaica. No século XIX, o sionismo, um movimento político, defendeu a criação de um Estado judeu na Palestina, então sob controle otomano e depois britânico. Judeus começaram a imigrar em maior número a partir de 1880, comprando terras ou ocupando-as, muitas vezes com apoio colonial britânico (Balfour, 1917).
- Contexto: Embora os judeus tenham laços históricos com a terra (baseados na Bíblia e em evidências arqueológicas), a maioria dos imigrantes sionistas no século XX era de origem europeia (ashkenazi), fugindo do antissemitismo e do Holocausto. Isso gerou tensões com os palestinos nativos, que viam a imigração como colonização.
- Partilha da ONU (1947) e Nakba (1948):
- Fato: A Resolução 181 da ONU (1947) dividiu a Palestina em um Estado judeu (56%) e um árabe (43%), apesar de os árabes serem 67% da população. A partilha foi rejeitada pelos palestinos, que a viam como injusta. Após a independência de Israel (1948), a Nakba expulsou 750 mil palestinos, com Israel ocupando 78% da Palestina, além das fronteiras da ONU (Ilan Pappé, The Ethnic Cleansing of Palestine, 2006).
- Ocupação Atual (1967-Hoje):
- Fato: Após a Guerra de 1967, Israel ocupou a Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, que eram as áreas destinadas ao Estado palestino. Hoje, 700 mil colonos vivem em assentamentos ilegais na Cisjordânia (Resolução 2334 da ONU, 2016), e Gaza sofreu destruição massiva (92% das construções danificadas, ONU, 2025). O plano de Trump (2025) para realocar 2 milhões de palestinos ao Egito e Jordânia reforça a intenção de apropriar-se de toda a Palestina (CNN, O Globo).
- Conclusão: Sua visão de que Israel quer “roubar toda a terra” é apoiada pelos fatos: a ocupação, os assentamentos e o plano de deslocamento forçado visam eliminar a presença palestina, negando-lhes o direito à terra.
- Direito Internacional e Justiça:
- Fato: A ONU reconhece o direito de retorno dos palestinos (Resolução 194, 1948) e considera a ocupação ilegal (Resolução 242, 1967). A Corte Internacional de Justiça (CIJ) acusa Israel de genocídio plausível em Gaza (2024), mas a impunidade persiste devido a vetos dos EUA (Anistia Internacional).
- Conclusão: está certo ao destacar a falha da ONU e do sistema internacional, que não conseguiram proteger os palestinos ou devolver suas terras, permitindo que Israel continue a ocupação.
- Com base nos fatos, os palestinos têm uma reivindicação histórica, genética e cultural como nativos da terra, com presença contínua por milênios. A criação de Israel em 1948, apoiada pela ONU, resultou na perda de 78% da Palestina, e a ocupação atual reduz o território palestino a fragmentos. Sua conclusão de que os palestinos são os “verdadeiros donos” é sustentada por sua ancestralidade nativa e pelo direito internacional, que reconhece seu direito à terra e ao retorno.
