A QUEDA DO DEMONIO NO JUDAÍSMO CRISTIANISMO ISLÃ
O Rei de Tiro representa a personificação do espírito da orgulhosa cidade comercial, de uma espécie de “insanidade da prosperidade”, de uma autodeidade ou até mesmo autoteísmo tipo Babilônico. Ezequiel descreve o castigo do orgulhoso príncipe (Ez. 28:1-10); e profere uma lamentação irônica sobre a sua queda (28:11-19). O Príncipe de Tiro é chamado de nagîd, “líder”, termo usado apenas para com os governantes israelitas. Ele quer a “Cadeira de Deus”! ou seja, (1) um trono vazio no templo de Tiro reservado para o rei, ou (2) uma situação invencível de Tiro, ou (3) à ilha como lugar consagrado aos seus deuses. Ezequiel aplica ao rei de Tiro uma fábula conhecida entre os fenícios. Ela só tem semelhanças superficiais com a narrativa do Jardim do Éden em Gênesis 2 e 3. No Jardim de Deus, no Éden, vivia com o querubim que o guardava, uma pessoa ideal (Urmensch, ou primeiro homem), a perfeição em sabedoria e beleza. Embora fosse apenas um homem, ele em seu orgulho proclamou-se deus...