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Jesus no Talmude 2 livro sagrado dos judeus

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  Os Primeiros Registros das Versões Judaicas sobre Jesus ( Yeshu )            Para muitos religiosos, existe uma grande diferença entre uma ideia que é dita em um livro que não é canonizado e uma ideia que é mencionada em um livro canonizado, mais ainda quando se trata de uma crítica ou de uma ofensa. A canonização é a homologação da autoridade de um texto ou a santificação de um devoto. Sendo assim, na rivalidade entre as religiões, quando uma ofensa ou uma crítica é feita sobre outra religião, se a fonte desta ofensa é um texto não canonizado, o efeito não é o mesmo se esta tivesse sido feita por uma obra canonizada. Ou seja, a menção em um texto popular e não canonizado não produz o mesmo impacto da menção em um texto canonizado. Esta é uma mentalidade muito comum na cultura religiosa. Um exemplo é o que aconteceu com os relatos hostis sobre Jesus na coleção do  Sefer Toledoth Yeshu  (Livro sobre a Vida de Jesus) [1] , a versão judaica so...

Bruxa de Endor: conheça a única médium citada na Bíblia

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lúvios, mares abrindo, ressurreições e visões apocalípticas,  a Bíblia tem como uma de suas questões centrais  a rejeição de qualquer prática de magia. Desde o episódio da transmissão dos Dez Mandamentos a Moisés, no livro do Êxodo,  Deus decretou que Israel não poderia permitir que nenhum feiticeiro vivesse. No Deuteronômio, a condenação é reforçada e os hebreus são instados a  não adotar a prática de qualquer arte mágica, seja adivinhação, feitiçaria ou necromancia . No entanto, um episódio envolvendo essa última prática, ou seja, a de falar com os mortos, é citada normalmente no primeiro livro de Samuel do Antigo Testamento. O relato envolve Saul, o primeiro rei de Israel, escolhido diretamente por Deus por meio do profeta Samuel. Ao não receber uma resposta "oficial" de Deus sobre uma ação a adotar contra as força do exército filisteu,  ele recorre a uma médium para falar com o espírito do profeta, que havia falecido. Quem era a bruxa de Endor?

A QUEDA DO DEMONIO NO JUDAÍSMO CRISTIANISMO ISLÃ

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O Rei de Tiro representa a personificação do espírito da orgulhosa cidade comercial, de uma espécie de “insanidade da prosperidade”, de uma autodeidade ou até mesmo autoteísmo tipo Babilônico. Ezequiel descreve o castigo do orgulhoso príncipe (Ez. 28:1-10); e profere uma lamentação irônica sobre a sua queda (28:11-19). O Príncipe de Tiro é chamado de nagîd, “líder”, termo usado apenas para com os governantes israelitas. Ele quer a “Cadeira de Deus”! ou seja, (1) um trono vazio no templo de Tiro reservado para o rei, ou (2) uma situação invencível de Tiro, ou (3) à ilha como lugar consagrado aos seus deuses. Ezequiel aplica ao rei de Tiro uma fábula conhecida entre os fenícios. Ela só tem semelhanças superficiais com a narrativa do Jardim do Éden em Gênesis 2 e 3. No Jardim de Deus, no Éden, vivia com o querubim que o guardava, uma pessoa ideal (Urmensch, ou primeiro homem), a perfeição em sabedoria e beleza. Embora fosse apenas um homem, ele em seu orgulho proclamou-se deus...